ABSTRACT The current competition in port activity is not just a competition between ports but in terms of logistics networks to which they belong. If the geographic scope of competition corresponds to its competitive hinterland, the corresponding phase, the port regionalization of the hinterland, will be dependent upon the efficiency and reliability of the flow of goods transported, which requires investment in rail links, the earthly element, without neglecting the development of its foreland, the maritime element. This premise directs the analysis of Sines, throughout this paper, in a systemic perspective based on its validity as a triple sea-land interface port, a logistics platform and an area of industrial activity enabling to form as a regional cluster. Only this holistic analysis can hope to describe an in-depth, forward-looking, of one that emerges as a major strategic asset for Portugal. The enlargement of the Panama Canal is referred to as a great growth opportunity for Sines, the regional and the national economy. But to what extent this is true and how Sines, derived from its position, could become a really great port of the Atlantic coast of Europe? But above all, and most importantly, will be to pave the way to make Sines as a reference port in the market world, a challenge that is also an opportunity and that the country cannot lose. The port performance, measured in terms of efficiency and effectiveness, emerges as central to achieve this goal, not only in microeconomic terms, but also because the good or bad port performance, ultimately, influence the good or bad performance of an economy. RESUMO A competição atual em termos portuários não se resume apenas a uma competição entre os portos mas sim em termos de redes logísticas aos quais pertencem. Se o espaço geográfico da competição corresponde ao hinterland competitivo, a fase correspondente, a de regionalização portuária do hinterland, passa obrigatoriamente pela eficiência e fiabilidade dos fluxos de mercadorias transportados, o que obriga ao investimento nas ligações ferroviárias, o elemento terrestre, sem descurar o desenvolvimento do seu foreland, o elemento marítimo. Esta premissa orienta a análise de Sines ao longo deste trabalho, numa perspetiva sistémica assente na sua tripla valência como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de atração de atividade industrial que permita constituir-se em cluster regional. Apenas analisado nesta perspetiva holística se pode aspirar a descrever uma análise profunda, direcionada para o futuro, daquele que surge como um dos grandes ativos estratégicos para Portugal. O alargamento do Canal do Panamá é referido como uma grande oportunidade de crescimento para Sines, da economia regional e da economia nacional. Mas até que ponto isso será verdade e como é que Sines, derivado do seu posicionamento, se poderá tornar efetivamente num grande porto da fachada atlântica da Europa? Acima de tudo, e talvez mais importante, será preparar o caminho para fazer de Sines uma referência no mercado portuário mundial, um desafio que é também uma oportunidade e que o país não pode perder. O desempenho, medido em termos de eficiência e de eficácia, surge como fulcral para lograr tal objetivo, não apenas em termos microeconómicos, mas também porque o bom ou mau desempenho portuário influencia, em última instância, o bom ou mau desempenho de uma economia.